Meditação da Mulher
Domingo
22 de abril
Jesus revestido de pele
Aí o Rei responderá: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos Meus irmãos, foi a Mim que fizeram”. Mateus 25:40, NTLH
Minha filha Raquel tem um coração compassivo. Ela atrai os desprezados em sua escola do mesmo modo como algumas pessoas atraem animais abandonados. Eles parecem sentir que, nela, encontrarão uma defensora. Quase todas as tardes, Raquel aparece com alguém precisando de uma carona para algum lugar. Como Raquel ainda não tem carteira de habilitação, todas as caronas que ela dá a seus amigos dependem de mim, de seu pai ou de seu irmão. Certa noite, o amigo Zeca ligou e perguntou se ela podia levá-lo para casa, porque ele estava com enxaqueca e não queria ir andando para casa no frio. Eu ainda estava trabalhando e sugeri que ela pedisse ao seu irmão. Como não fiquei sabendo o que acontecera a seguir, localizei-a e perguntei o que o irmão havia respondido. “Ele não vai”, respondeu ela, “e eu também não tenho dinheiro para pagar para que ele leve meu amigo.”
Prefiro pensar que ela estava exagerando. Espero que meu filho não seja esse tipo de mercenário, mas eu não tinha energia para descobrir, de modo que simplesmente disse a ela que pegasse seu casaco e então daríamos a carona ao seu amigo. A caminho de casa após nossa boa ação, Zeca mandou uma mensagem de texto para ela, dizendo: “Eu não acredito em Deus, mas que Deus as abençoe. Vocês foram muito legais ao me darem carona até minha casa.” Brincando, eu disse a Raquel que lhe mandasse uma mensagem de volta, perguntando: “E quem você acha que nos mandou fazer isso?”
Eu acreditava que não valeria a pena praticar uma boa ação ou manter um diálogo com alguém sem introduzir a mensagem evangélica. A verdade, porém, é: todo ato de bondade, toda disposição de ouvir alguém, toda expressão de simpatia e interesse é a mensagem evangélica. Quando fazemos qualquer coisa para ajudar alguém, somos Jesus revestido de pele, representando Jesus para as pessoas de um modo que possam ver, ouvir e tocar.
Nunca mencionamos Deus na presença de Zeca, mas os pensamentos dele obviamente se elevaram a Deus como reação ao nosso ato de bondade. Deus nunca perderá uma oportunidade de alcançar alguém; por meio de cada palavra e gesto, daremos a Ele tantas oportunidades quantas forem possíveis.
Céleste Perrino-Walker
Domingo
22 de abril
Jesus revestido de pele
Aí o Rei responderá: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos Meus irmãos, foi a Mim que fizeram”. Mateus 25:40, NTLH
Minha filha Raquel tem um coração compassivo. Ela atrai os desprezados em sua escola do mesmo modo como algumas pessoas atraem animais abandonados. Eles parecem sentir que, nela, encontrarão uma defensora. Quase todas as tardes, Raquel aparece com alguém precisando de uma carona para algum lugar. Como Raquel ainda não tem carteira de habilitação, todas as caronas que ela dá a seus amigos dependem de mim, de seu pai ou de seu irmão. Certa noite, o amigo Zeca ligou e perguntou se ela podia levá-lo para casa, porque ele estava com enxaqueca e não queria ir andando para casa no frio. Eu ainda estava trabalhando e sugeri que ela pedisse ao seu irmão. Como não fiquei sabendo o que acontecera a seguir, localizei-a e perguntei o que o irmão havia respondido. “Ele não vai”, respondeu ela, “e eu também não tenho dinheiro para pagar para que ele leve meu amigo.”
Prefiro pensar que ela estava exagerando. Espero que meu filho não seja esse tipo de mercenário, mas eu não tinha energia para descobrir, de modo que simplesmente disse a ela que pegasse seu casaco e então daríamos a carona ao seu amigo. A caminho de casa após nossa boa ação, Zeca mandou uma mensagem de texto para ela, dizendo: “Eu não acredito em Deus, mas que Deus as abençoe. Vocês foram muito legais ao me darem carona até minha casa.” Brincando, eu disse a Raquel que lhe mandasse uma mensagem de volta, perguntando: “E quem você acha que nos mandou fazer isso?”
Eu acreditava que não valeria a pena praticar uma boa ação ou manter um diálogo com alguém sem introduzir a mensagem evangélica. A verdade, porém, é: todo ato de bondade, toda disposição de ouvir alguém, toda expressão de simpatia e interesse é a mensagem evangélica. Quando fazemos qualquer coisa para ajudar alguém, somos Jesus revestido de pele, representando Jesus para as pessoas de um modo que possam ver, ouvir e tocar.
Nunca mencionamos Deus na presença de Zeca, mas os pensamentos dele obviamente se elevaram a Deus como reação ao nosso ato de bondade. Deus nunca perderá uma oportunidade de alcançar alguém; por meio de cada palavra e gesto, daremos a Ele tantas oportunidades quantas forem possíveis.
Céleste Perrino-Walker
Comentários